Sucursal de Rio Verde do CANAL RURAL - Rio Verde - visitou lavouras e constatou os prejuízos
Esse final de colheita tem sido motivo de preocupação na região de Mineiros. Há pelo menos uma semana chove diariamente, justamente no momento de terminar a colheita da soja no município. Dos cerca de 160 mil hectares plantados nesta safra, 60% já foram colhidos. Mas as lavouras restantes já ficaram prejudicadas com o excesso de chuva.
A fazenda do agricultor Marco Antônio, presidente da APGM (Associação dos Produtores de Grãos de Mineiros), é uma das áreas mais prejudicadas com o volume de água que caiu na região. Foram 450 milímetros em 15 dias, o suficiente para deixar as plantas totalmente danificadas. “Não contávamos com essa chuva toda, e logo no momento mais importante da safra”, diz o agricultor.
Já o produtor Eugenio Steinmetz está ainda mais encrencado. Ele já tinha avançado bem a colheita e vinha fazendo a safrinha de sorgo em seguida. O serviço parou mas os prejuízos não. “São cerca de 1.400 hectares prejudicados com a chuva e não dá para recuperar nada nesta área”. Segundo ele, cerca de um milhão e seiscentos mil reais é o valor que vai perder com a chuva.
O presidente da APGM, Marco Antônio, disse que as cooperativas da região estão abrindo os grãos de soja na hora de receber a produção para ver se existe a possibilidade de aproveitar o que foi colhido.
CHAPADÃO DO CÉUA chuva também atingiu Chapadão do Céu, forçando o prefeito a decretar estado de emergência na última semana. Em muitas propriedades a soja começa a cair e em outros casos até mesmo a germinar nas vagens. Em alguns casos, apenas 30% da colheita foi realizada. Os prejuízos podem passar de R$ 60 milhões e a produção deve ser menor em até 30% em relação à safra passada.
Os prejuízos para a região vão ser sentidos imediatamente não apenas no setor agropecuário, mas terá reflexos em toda a economia goiana. O presidente do Sindicato Rural de Chapadão do Céu, Antônio Roque Prates Filho, afrima que a produção deve apresentar uma queda de um 1,5 milhão de sacas de soja. O cenário é o mesmo nas regiões Sul e Sudeste. Os mais prejudicados são os produtores que optaram pelas variedades de soja de ciclo médio.
(Trabalharam na reportagem o repórter Leonardo Freitas e o cinegrafista Jones Divino)
Fonte: Imagem Goiás
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