SÃO LUÍS - PM PRENDE MULHERES QUE FURTARAM JOALHERIA

  Dia 31, por volta das 17 horas, a Polícia Militar foi acionada, via 190, por um funcionário de uma joalheria localizada no centro de São Luís que afirmava que a loja havia sido vítima de um furto praticado por duas mulheres. Daniel Gomes de Araújo relatou aos policiais que duas mulheres, uma com um bebê nos braços, se passavam por clientes quando furtaram da empresa algumas peças em ouro.

Daniel conta que quando percebeu o furto acionou a PM e que em seguida as mulheres se evadiram do local. Ele frisa que havia dois homens em um carro, nas proximidades da loja, dando apoio às duas suspeitas. Daniel tentou seguir as meliantes pelo centro da cidade até que as perdeu de vista.

Uma equipe policial composta pela sargento Wildamar e pelo soldado Ribeiro, com o apoio da equipe do sargento Xavier, depois de uma extensa varredura pela cidade logrou êxito na busca ao encontrar as suspeitas. Arlete Souza Brasil, 32, que conduzia um veículo Renaut / Clio, e Deiselene Goulart Lopes, 26, ambas garotas de programa, foram detidas no momento em que tentavam estacionar o carro nas proximidades da Faculdade Montes Belos.

Após revistar o interior do veículo e encontrar algumas das peças de ouro, os policiais deram voz de prisão às duas suspeitas e as levaram para a delegacia de polícia. Os dois homens citados pelo vendedor da loja não foram encontrados. Na delegacia Arlete e Deiselene negaram que haviam outras pessoas envolvidas no caso. No entanto, Deiselene, que tinha em sua companhia um bebê de apenas dois meses de vida, dizia que estava na cidade para encontrar o pai da criança, o qual é suspeito de ser um dos homens que davam apoio no furto.

Semelhante a um velho discurso utilizado por marginais profissionais, para dificultar o trabalho da polícia, Deiselene e Arlete diziam não portar nenhum documento pessoal, inclusive CNH. Mesmo assim os policiais pesquisaram e qualificaram as duas, que foram autuadas em flagrante pelo crime de furto, pelo delegado Vicente Stábile. Se condenadas, elas poderão pegar uma pena que varia de 1 a 4 anos de reclusão. De acordo com o vendedor, do prejuízo total da loja, calculado em torno de R$ 4 mil, a maior parte foi recuperada.

O Conselho Tutelar foi acionado para cuidar da criança. O conselheiro Marcivon, que atendeu a ocorrência, por sua vez acionou o promotor de justiça Bruno Barra Gomes e juntos prestaram toda assistência ao bebê. Até que a família de Deiselene viesse de Goiânia para buscar a criança, elas ficaram juntas no presídio. Pelo fato de estar amamentando, a separação de mãe e filho no momento não aconselhável.

1/4/2011
Edivaldo Oliveira

Fonte: A Voz do Povo

Publicado em: Cidades, Crime, Polícia, São Luís de Montes Belos

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