“Não é verdade que a Prefeitura tenha insistido em negociar e comprar o terreno para a rede de esgoto”. É o que afirma Wander Leonardo Nunes, um dos donos do terreno que tem sido a causa da demora na obra final, a de esgoto, e que fará com que a Clínica de Hemodiálise (Nefrocenter) funcione. Wander procurou a reportagem do Oeste Goiano nesta sexta-feira, 13, para dizer que a matéria publicada aqui no site não espelha completamente a verdade. Ele diz que para o povo tem sido dito que eles estão dificultando a viabilização do funcionamento da Clínica de Hemodiálise. “isso não é verdade”, diz ele.
Wander Leonardo |
Wander conta que a Prefeitura não demonstrou interesse pelo negócio e ficou meses sem procurá-los para as conversações. Ele é da família que é dona do terreno de 9.000 m2 do qual a Prefeitura precisa para fazer a canalização do esgoto. A área é de uma viúva e de 4 filhos. O próprio Wander, genro da viúva, conta a sua versão para o fato:
“Há quatro meses atrás o prefeito chamou nossa família ao gabinete na Prefeitura para dizer que precisava da área e que queria comprar. Dissemos que vendíamos e que o preço seria de 170 mil reais. O prefeito achou caro. Nós dissemos que já tínhamos achado 130 mil pela área, mas achávamos que valia mais e que se não fosse 170 mil reais, que pudesse ser uma valor razoável. Estávamos dispostos a negociar.
Diante disso, o prefeito disse que ia pensar e que ia consultar a sua equipe de avaliação de preços de imóveis e que dentro de 10 dias ia nos procurar. Aí foi que a nossa família se surpreendeu. Nunca mais fomos chamados para conversar. O que seria 10 dias virou um prazo de 4 meses até termos outra conversa. E o incrível foi que começaram a furar em nosso terreno, sem nos consultar. Cavaram mais de 40 metros lineares. Tive que pedir para parar. Pararam. Mas ação foi uma invasão, um desrespeito, já que não tínhamos fechado negócio sobre o terreno.
Nesta semana o prefeito ligou, chamando para conversar. Mas não parecia com vontade realmente de negociar. Falava era em desapropriar, não fez proposta. Saímos de lá sem acordo. E, de repente, agora entrou com uma Ação Judicial de Servidão pela qual parece nem pretender mais desapropriar, pretedendo usar o subsolo do terreno e nem pagar por isso, se a Justiça assim definir, nesta ação que vai ser julgada nos próximos dias. Isso nos deixa indigado. Ora, furaram, tem as boca de lobo no terreno, não poderemos usar o terreno totalmente, já que não se pode construir sobre rede de esgoto. Por enquanto, estamos bastante prejudicados. Queremos negociar. Entendemos que é importante a rede de esgoto para que a Clínica possa funcionar e amenizar a dor de muitos que dependem do tratamento da hemodiálise. Mas nossa família está se sentindo desrespeitada pela Prefeitura. É a nossa versão sobre o fato a fim de que o povo de Iporá saiba a verdade”.
Nesta semana o prefeito ligou, chamando para conversar. Mas não parecia com vontade realmente de negociar. Falava era em desapropriar, não fez proposta. Saímos de lá sem acordo. E, de repente, agora entrou com uma Ação Judicial de Servidão pela qual parece nem pretender mais desapropriar, pretedendo usar o subsolo do terreno e nem pagar por isso, se a Justiça assim definir, nesta ação que vai ser julgada nos próximos dias. Isso nos deixa indigado. Ora, furaram, tem as boca de lobo no terreno, não poderemos usar o terreno totalmente, já que não se pode construir sobre rede de esgoto. Por enquanto, estamos bastante prejudicados. Queremos negociar. Entendemos que é importante a rede de esgoto para que a Clínica possa funcionar e amenizar a dor de muitos que dependem do tratamento da hemodiálise. Mas nossa família está se sentindo desrespeitada pela Prefeitura. É a nossa versão sobre o fato a fim de que o povo de Iporá saiba a verdade”.
Fonte: Oeste Goiano
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