Por volta de 18:50min de hoje, segunda-feira,21, nas proximidades do
Frigorífico Iporá (Friporá), transeuntes da estrada daquela localidade
encontraram dois corpos caídos ao lado de uma moto. Tratava-se do casal
Leandro Alves Rocha, de 32 anos e Márcia da Siva Santos, de 31 anos,
traficantes em Iporá. Foi o guarda do Friporá que ao ver os corpos
baleados e caídos na estrada telefonou para a Polícia Militar, a qual se
dirigiu ao local para os procedimentos de praxe.
Com o casal foram encontrados 26 papelotes de crack e mais de dois
mil reais em dinheiro. A droga estava preparada para ser vendida.
Leandro Alves Rocha é conhecido traficante em Iporá. Esteve preso até
recentemente. Atualmente, desfrutava do regime semi- aberto.
Quanto à sua companheira não há registro de passagem policial.
Na Vila José Cândido Vieira, local de saída da estrada rural rumo ao
frigorífico, pessoas viram quando Leandro Alves Rocha e Marcia da Silva
Santos sairam de moto naquela direção, sendo imediatamente seguidos por
outra moto e na qual estavam dois elementos. Após isso, moradores da
vila ouviram tiros vindos da direção do frigorífico.
Os corpos de Leandro e Márcia estão no Instituto Médico Legal. Caberá
a Polícia Civil fazer a investigação para chegar ao autor ou autores do
assassinato do casal.
Na tarde dessa segunda-feira (21), Hélio Batista da
Luz (68), foi vitima de um homicídio na zona rural de Caiapônia. O fato
aconteceu por volta das 13h30 na Fazenda Mata à (18) km de Caiapônia.
Segundo testemunhas a vítima estava na propriedade quando o suposto
autor do crime João Batista Alves (Batistinha) chegou à fazenda e os (2)
começaram uma discussão, o suposto autor do crime tem uma propriedade
que faz divisa com a da vítima.
Segundo relato a discussão teria como motivo uma cerca de divisa, uma
testemunha que estava no local relatou que o suposto autor sacou um
revolver calibre (38) e efetuou (1) disparo que perfurou o peito da
vítima, Hélio Batista da Luz caiu no chão, e recebeu mais (2) disparos
na nuca.
A vítima veio a óbito no local, o suposto autor do crime encontra-se
foragido. O corpo de Hélio Batista da Luz foi removido do local pelo IML
e levado para Iporá.
Hélio Batista da Luz era conhecido popularmente em Caiapônia por Hélio da Mutosa, e é irmão do cineasta Hugo Caiapônia (Imbilino).
O promotor de Justiça Vinícius Castro
Borges instaurou inquérito civil público para apurar denúncia de que o
município de Iporá teria adquirido R$ 200 mil em medicamentos neste ano
sem o devido processo licitatório. Segundo ponderou o promotor, a medida
visa assegurar a boa gestão dos recursos e a prestação de serviços
públicos.
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| Promotor de Justiça: Vinícius Castro Borges |
Ele acrescenta ainda que é necessário que o
controle de medicamentos seja feito por meio de um sistema
informatizado, que possibilite a qualquer cidadão acesso aos dados. Com
esta ferramenta, é possível que o paciente saiba quando será atendido e
também se o município possui o medicamento a ele prescrito, ou se fará a
aquisição.
Contudo, relatório da Controladoria-Geral
da União encaminhado ao MP apontou graves deficiências no controle de
medicamentos pela Secretaria Municipal de Saúde. Além da falta de
sistema informatizado, foram observadas falhas na alimentação do sistema
atual apresentando divergências de quantidades de medicamentos lançadas
no sistema e encontradas no estoque.
Assim, o promotor determinou a realização
de diligência no site do Tribunal de Contas dos Municípios para
averiguar se houve a aquisição de medicamentos pelo município sem
licitação. Foram requisitadas ainda cópias dos contratos e dos
procedimentos licitatórios e de dispensa de licitação, com a respectiva
publicação no Diário Oficial.
(Cristina Rosa - Assessoria de Comunicação
Social do MP-GO)
Escrito por: João Batista da Silva Oliveira
Todos de Israelândia foram surpreendidos na manhã de hoje,
terça-feira, 15, com uma ação da Polícia Federal na Prefeitura de
Israelândia. Não estão claras as razões do ato. Mas trata-se da que diz respeito a compra de medicamentos.
Estão em Israelândia 4 viaturas (da Polícia Federal e Grupo de
Patrulhamento Tático (GPT) de Goiânia. São dois promotores do Ministério
Público Federal, um oficial de Justiça e Policiais Federais.
Era pouco depois de 5 da manhã quando o tesoureiro da Prefeitura,
senhor Edilson foi acordado e levado à Prefeitura. A partir daí,
iniciou-se uma detalhada investigação em computadores e documentos.
Os policiais estiveram também na Secretária de Saúde. O levantamento
parece pretender tirar algumas dúvidas com relação a gestão do prefeito
Aílton Severino Aguiar (PMDB). Ele está na cidade. Será ouvido nas
próximas horas pela Polícia Federal. O prédio da Prefeitura está
fechado. Ninguém tem acesso ao seu interior.
Operação Tarja Preta na imprensa de hoje
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) realiza desde as 5 horas desta
terça-feira (15) a Operação Tarja Preta, que tem o objetivo de
desarticular uma organização criminosa que há mais de ano atua na venda
fraudada, viciada, direcionada e superfaturada de medicamentos para
vários municípios goianos. Estão sendo cumpridos 123 mandados em 20
municípios do Estado, sendo 38 mandados de prisão temporária, 37
mandados de condução coercitiva e 48 mandados de busca e apreensão.
Entre os alvos estão prefeitos, secretários de saúde, empresários e
advogados.
Os órgão do MP-GO que coordenam a operação são a Procuradoria-Geral
de Justiça, Procuradoria de Justiça Especializada na Promoção de Ação
Penal contra Prefeito Municipal, Grupo de Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado (Gaeco) e Centro de Segurança Institucional e
Inteligência (CSI). Participam da operação 70 promotores de Justiça e
386 policiais militares da PM de Goiás e do Mato Grosso.
A investigação do Ministério Público, até o momento, apontou indícios
da prática dos seguintes crimes pela organização criminosa: a) formação
de quadrilha; b) formação de cartel; c) peculato; d) corrupção ativa e
passiva; e) indevida dispensa e inexigibilidade de licitação; f) fraude à
licitação; g) delito do inciso “V” do Decreto-lei nº 201/1967; h)
falsificação de documentos públicos e privados; i) lavagem de
dinheiro.(do blog do Altair Tavares)
